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    Existe alteração na função dos músculos do assoalho pélvico e abdominais de primigestas no segundo e terceiro trimestre gestacional?

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    Este estudio compara la función de los músculos del suelo pélvico en el segundo y tercer trimestre de embarazo en primíparas. Se ha llevado a cabo en dos unidades de salud de la familia en la municipalidad de Aracaju (SE, Brasil). Las embarazadas fueron sometidas a tres evaluaciones de la función del músculo del suelo pélvico, a través de la electromiografía de superficie: hasta 16 semanas de embarazo, entre la 24ª-28ª y la 34ª-36ª semana. Se observaron valores de reposo, contracciones voluntarias máximas y contracciones sostenidas. Se analizaron los datos estadísticamente en el programa Statistica de Excel, empleando un nivel de significancia de 5% (p≤0,05). Participaron 19 primíparas, con promedio de edad de 21,74±3,65 años. Los resultados mostraron un aumento de la masa corpórea en el tercer trimestre de embarazo comparado al período antes del embarazo, disminución de la media del signo de los músculos del suelo pélvico durante el reposo al largo de las tres evaluaciones, y en cuanto al músculo abdominal disminuyó la media del signo en reposo y durante la contracción sostenida en las evaluaciones 2 y 3 al compararla con la 1. Se concluye que otros factores, además de los relacionados con el aumento de la masa corpórea materna, pueden asociarse con la sobrecarga en los MAP durante el embarazo, tan pronto en el primer trimestre. Esta sobrecarga le implica a la embarazada un tono muscular cerca al límite de referencia, lo que le altera el estándar de actividad electromiográfica, en especial en el reposo, para mantener sostenible los órganos pélvicos y de continencia.O objetivo deste estudo é comparar a função dos músculos do assoalho pélvico no segundo e terceiro trimestre gestacional de primigestas. Foi desenvolvido em duas unidades de Saúde da Família do município de Aracaju (SE). As gestantes foram submetidas a três avaliações da função dos músculos do assoalho pélvico por meio da eletromiografia de superfície: até 16 semanas gestacionais, entre a 24ª-28ª e 34ª-36ª semanas gestacionais. Foram registrados valores de repouso, contrações voluntárias máximas e contrações sustentadas. Os dados foram tabulados no Microsoft Excel e analisados estatisticamente no programa Statistica. Adotou-se um nível de significância de 5% (p≤0,05). Participaram do estudo 19 primigestas, com média de idade de 21,74±3,65 anos. Houve aumento da massa corporal no 3º trimestre gestacional em relação ao período pré-gestacional e diminuição da média do sinal dos músculos do assoalho pélvico durante o repouso ao longo das três avaliações. A musculatura abdominal diminuiu a média do sinal no repouso e durante a contração sustentada nas avaliações 2 e 3 comparadas à avaliação 1. Pode-se concluir que outros fatores, além dos relacionados ao aumento da massa corporal materna, podem estar associados à sobrecarga nos MAP durante a gestação logo no primeiro trimestre. Essa sobrecarga pode fazer que as gestantes apresentem um tônus muscular próximo ao limite superior de referência, alterando o padrão de atividade eletromiográfica principalmente no repouso, a fim de manter a função de sustentação dos órgãos pélvicos e de continência.The purpose was to compare the function of the pelvic floor muscles in the second and third trimester of pregnancy of primigravidae. The study was carried out in two Family Health Units of the municipality of Aracaju, state of Sergipe, Brazil. Pregnant women have undergone three evaluations of the function of the pelvic floor muscles, through surface electromyography: until 16 weeks of pregnancy, between the 24th-28th and 34th-36th week of pregnancy. We recorded resting values, maximum voluntary contractions and sustained contractions. Data was tabulated in Excel and analyzed statistically in the Statistica program. A 5% significance level (p ≤ 0.05) was adopted. Nineteen primigravidae participated in this study, with an average age of 21.74 ± 3.65 years. There was an increase in body mass in the third trimester of pregnancy compared with the pre-pregnancy period, decrease in the average of the pelvic floor muscle signal during rest, along the three assessments and, in relation to the abdominal muscles, there was a decrease in the average signal at rest and during the sustained contraction in assessments 2 and 3 when compared with assessment 1. We concluded that other factors, besides those related to increased maternal body mass, may be associated with overload on PFMs during pregnancy in the first trimester. This overload can cause pregnant women to have muscle tone near the upper reference limit, thus changing the pattern of electromyographic activity, especially at rest, to maintain its support function of the continence and pelvic organs

    Mobility and the risk of falls among elderly people of the community of São Carlos

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    The scope of this study was to assess the mobility and risk of falls among elderly people living within the Family Health Strategy area in São Carlos and identify some factors that have been associated with risks of falls. This is a cross-sectional study that presents data from 739 elderly people (mean age of 69.9 ± 7.2 years old) registered in the Health and Aging Research Group. Data related to sex, age, falls in the last year, mobility using the Timed Up & Go (TUG) test and cognitive impairment by Mini-Mental State Examination (MMSE), were analyzed. Statistical analyses were performed using Chi-square test and Kruskal-Wallis ANOVA and Mann-Whitney U non-parametric tests. The level of significance used for all comparisons was 5% (p < 0.05). Fallers present worse performance to TUG than non-fallers (p < 0.001). A higher prevalence of fallers was found among women (p < 0.001). No significant association was found between elderly fallers and cognitive impairment by MMSE (p = 0.11). Performance in TUG revealed a significant difference between the different age groups (p < 0.001). Elderly people from São Carlos had lower mobility and higher risk of falls in comparison with healthy people without chronic disorders and independent for daily living activities.Avaliar a mobilidade e o risco de quedas, da população idosa da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (EsSF) de São Carlos, e identificar alguns fatores associados ao risco de quedas. Estudo transversal que apresenta dados de 739 idosos (idade média 69,90 ± 7,20) cadastrados no banco de dados do Grupo de Pesquisa Saúde e Envelhecimento. Dados relacionados a sexo, idade, ocorrência de quedas no ano anterior; mobilidade, por meio do teste Timed Up & Go (TUG) e alterações cognitivas pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) foram analisados. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e não paramétricos ANOVA de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U. Foi adotado um nível de significância de 5%. O grupo de caidores apresentou um desempenho pior no TUG em comparação ao grupo de não-caidores (p < 0,001). Foi encontrada uma maior prevalência de mulheres entre os caidores (p < 0,001). Não houve associação significativa entre idosos caidores e status cognitivo, avaliado pelo MEEM (p = 0,11). O desempenho no TUG apresentou diferença significativa entre as diferentes faixas etárias (p < 0,001). A população idosa da área de abrangência da EsSF São Carlos apresentou menor mobilidade e maior risco de quedas em comparação a uma população idosa sem doenças em estágios limitantes e independente para as atividades de vida diária.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências do Movimento HumanoUniversidade Federal de São Carlos Departamento de FisioterapiaUniversidade Federal de São Carlos Departamento de PsicologiaUniversidade Federal de São Carlos Departamento de EnfermagemUniversidade Federal de São Carlos Departamento de EstatísticaUNIFESP, Depto. de Ciências do Movimento HumanoSciEL

    Efeitos de um programa de fisioterapia sobre a qualidade de vida de mulheres idosas da comunidade: estudo randomizado controlado

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    INTRODUCTION: Health promotion policies for encouraging elderly to remain active, independent and, effectively have a positive effect on their quality of life. OBJECTIVE: To verify the effects of a low-intensity group-based physical therapy program on quality of life among community-dwelling elderly women. MATERIALS AND METHODS: It was carried out a randomized controlled trial. Seventeen women (67.8 ± 4.9 years old) that completed 12-week training program and 10 women (68.9 ± 5.7 years old) that were included in control group answered the abbreviated version for World Health Organization Quality of life Questionnaire - WHOQOL-bref at baseline and after 12 weeks. Exercise group performed stretching, resistance and balance training. Intragroup and intergroup analysis was made using Wilcoxon and Mann-Whitney U tests, respectively. The level of significance used for all comparisons was 5%. Furthermore, it was determined the Reliable Change Index (RCI) as part of JT Method. RESULTS: Exercise group presented a significant improvement for Psychological domain (p = 0.047) after 12-week physical therapy program. Otherwise, control group presented a significant worsening for overall (p = 0.01), physical (p = 0.01) and psychological (p = 0.008) domains. Exercise group presented two participants with positive reliable change (PRC) for social domain, two participants with PRC for Environment domain. Overall and Physical domain presented three participants with PRC. Psychological domain presented four participants with PRC and one with negative reliable change. CONCLUSION: A low-intensity group-based physical therapy program may contribute in order to maintain quality of life and improve some psychological aspects among community-dwelling elderly women.INTRODUÇÃO: Políticas públicas de promoção de saúde contribuem para encorajar o envelhecimento ativo, com independência, e tem efeitos positivos na qualidade de vida da população idosa. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de treinamento fisioterapia de baixa intensidade, realizado em grupo, sobre a qualidade de vida de mulheres da comunidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo clinico randomi­zado. Dezessete mulheres (67,8 ± 4,9 anos de idade) que completaram 12 semanas de treinamento, a dez mulheres (68,9 ± 5,7 anos de idade) que foram incluídas no grupo controle, responderam a versão abreviada do Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde - WHOQOL-bref. O Grupo Exercício realizou treinamento de flexibilidade, resistência e equilíbrio. Análises intragrupo e intergrupo foram feitas por meio dos testes não paramétricos Wilcoxon e Mann-Whitney U, respectivamente. Foi utilizado um nível de significância de 5%. Ainda, foi determinado o Índice de Mudança Confiável segundo o Método JT. RESULTADOS: O grupo treinamento apresentou uma melhora significativa para o domínio psicológico (p = 0,047) e o grupo controle apresentou uma piora significativa para o escore geral (p = 0,01) e os domínios físico (p = 0,01) e psicológico (p = 0,008). Para o grupo de exercícios, no domínio social, duas participantes apresentaram mudança positiva confiável (MPC) e no domínio ambiente, duas participantes. Para o escore geral e domínio físico, três participantes apresentaram MPC. Para o domínio psicológico quatro participantes apresentaram MPC e uma mudança negativa confiável. CONCLUSÃO: Um programa de fisioterapia em grupo pode contribuir para manter a qualidade de vida e melhorar especialmente aspectos psicológicos de mulheres idosas da comunidade.Federal University of São Paulo Department of Human Movement SciencesFederal University of São Carlos Physical Therapy DepartmentFederal University of São Carlos Statistics DepartmentUNIFESP, Department of Human Movement SciencesSciEL

    Efeitos de um programa de exercícios em grupo sobre a força muscular e controle postural entre mulheres idosas da comunidade: um estudo randomizado controlado

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    OBJECTIVES: Verify if a group-based low intensity exercise training program could significantly improve physical variables related to muscle strength and postural control among community-dwelling elderly women. METHODS: This study was a non-blinded randomized-controlled trial. Thirty-seven women were allocated according a computer generated randomization list in two groups: Control (n=18; mean age 68.9(5.7)) and Exercise (n=19; mean age 67.8(4.9)). Main outcome measures were body sway during quiet stance, and knee and ankle isometric peak torque and isokinetic peak torque, power and time acceleration. Exercise group performed a group-based training program on two days per week for 12 weeks. Each training session consisted of stretching exercises, ankle and knee muscle strengthening and balance training. Control group did not undergo any training. RESULTS: Control group did not present significant differences for variables analyzed. Effect size to peak torque and power for non-dominant knee flexors at 60º/s (0.85 and 0.8, respectively), peak torque and power for non-dominant knee flexors and time acceleration for non-dominant knee extensors at 120º/s (0.8, -0.9 and 1.19, respectively) may be considered large after training. CONCLUSION: Low-intensity group-based exercise training program may be effective to improve knee isometric peak torque and knee and ankle isokinetic peak torque, power and time acceleration. Trial registration: ACTRN12610000042044.OBJETIVOS: Verificar se um programa de treinamento de baixa intensidade pode melhorar diferentes variáveis relacionadas a força muscular e controle postural em mulheres idosas da comunidade. MÉTODOS: Estudo clínico randomizado controlado, não cego, em que 37 mulheres foram alocadas de acordo com uma lista de randomização gerada em computador, em dois grupos: Controle (n=18; idade média 68,9(5,7)) e Exercício (n=19; idade média 67,8(4,9)). As principais avaliações foram controle postural na postura estática e pico de torque isométrico e pico de torque, potência e aceleração isocinética de joelhos e tornozelos. O grupo Exercício realizou um treinamento em grupo duas vezes por semana, por 12 semanas. Cada sessão de treinamento consistiu de exercícios de alongamento, fortalecimento dos músculos do joelho e tornozelo e treino de equilíbrio. O grupo Controle não realizou treinamento. RESULTADOS: O grupo Controle não apresentou diferenças significativas para as variáveis analisadas. O tamanho do efeito depois de 12 semanas de treinamento para o pico de torque e potência para os flexores de joelho do membro inferior não dominante a 60º/s (0,85 e 0,8, respectivamente), pico de torque e potência para flexores de joelho do membro inferior não dominante e tempo de aceleração para os extensores de joelho do membro inferior não dominante a 120º/s (0,8; -0,9 e 1,19, respectivamente) podem ser considerados grandes. CONCLUSÃO: O treinamento de baixa intensidade em grupo pode ser efetivo para melhorar o pico de torque isométrico, pico de torque, potência e tempo de aceleração isocinético. Registro clínico: ACTRN12610000042044.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências do Movimento HumanoUniversidade Federal de São Carlos Departamento de FisioterapiaUNIFESP, Depto. de Ciências do Movimento HumanoSciEL

    Treinamento dos músculos do assoalho pélvico diminui o pico de torque isométrico de adutores de quadril em mulheres incontinentes: estudo exploratório

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    INTRODUCTION: The pelvic floor muscle (PFM) training is the most common treatment for urinary incontinence (UI), however many women performed the contraction of PFM with associated contraction of abdominal, gluteus and hip adductors muscles. OBJECTIVE: To assess the effects of pelvic floor muscle (PFM) training on isometric and isokinetic hip adductors peak torque (PT) among women suffering from urinary incontinence (UI). MATERIALS AND METHODS: It is a longitudinal and prospective exploratory study. This study included 15 physically active women aged 45 years old and over, who presented complaints of UI. The PFM function (digital evaluation and perineometry), isometric and isokinetic hip adductors PT and one hour pad test were performed before and after treatment. The PFM training was performed in group, one hour once a week for 12 sessions. RESULTS: Significant improvement of PFM function and pressure level (p = 0.003), and significant decrease of hip adductors isometric PT and one-hour pad test, were found post-treatment. Moderate negative correlations between PFM contraction pressure and hip adductors isokinetic PT for dominant side (DS) (r = -0.62; p = 0.03) and non-dominant side (NDS) (r = -0.64; p = 0.02); and between PFM fast fibers contraction and hip adductors isometric PT for DS (r = -0.60; p = 0.03) and NDS (r = -0.59; p = 0.04) were also found. CONCLUSIONS: The PFM training decreased hip adductors PT and improved PFM functions and UI.INTRODUÇÃO: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) é o tratamento mais comum para incontinência urinária (IU), entretanto a maioria das mulheres realiza a contração dos MAP associada com a contração do abdominal, glúteos e adutores de quadril. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do treinamento dos MAP no pico de torque (PT) isométrico e isocinético de adutores de quadril em mulheres com incontinência urinária (IU). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo longitudinal, exploratório e prospectivo. Foram incluídas 15 mulheres com IU, fisicamente ativas, com idade superior a 45 anos. A função dos MAP (avaliação digital e perineometria), o PT isométrico e isocinético de adutores de quadril e oteste do absorvente de uma hora foram realizadas antes e após o tratamento. O treinamento dos MAP foi em grupo, com duração de 12 sessões, uma hora por semana. RESULTADOS: Houve aumento significativo da função e da pressão de contração (p = 0,003) dos MAP, e diminuição significativa do PT de adutores de quadril e do teste do absorvente de uma hora após o tratamento. Houve correlação negativa moderada entre a pressão de contração dos MAP e o PT isocinético de adutores de quadril do lado dominante (LD) (r = -0,62; p = 0,03) e não dominante (LND) (r = -0,64; p = 0,02); e entre contração de fibras rápidas dos MAP e o PT isométrico de adutores de quadril do LD (r = -0,60; p = 0,03) e LND (r = -0,59; p = 0,04). CONCLUSÃO: O treinamento dos MAP diminuiu o PT de adutores de quadril, melhorou a função dos MAP e da IU.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)University of São Paulo Faculty of Medicine of Ribeirão Preto Department of Biomechanics, Medicine and Rehabilitation of Locomotor SystemFederal University of São Paulo Human Movement Sciences DepartmentFederal University of São CarlosUNIFESP, Human Movement Sciences DepartmentSciEL

    Fisioterapia em mulheres incontinentes atendidas em um serviço público de saúde

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    INTRODUCTION: Urinary incontinence affects more than 50 million people worldwide, it has a great impact on quality of life by affecting social, domestic, occupational and sex life, regardless of age. Objective: The objective of this study was to analyze the effectiveness of physical therapy treatment in women attending the Urogynecology service of Hospital and Maternity Leonor Mendes de Barros. METHOD: We retrospectively assessed 65 records of patients with diagnosis of urinary incontinence treated between November 2005 and November 2006. In order to have their data analyzed, patients were divided into two groups; group MF, which underwent medical treatment and physiotherapy, and group M, which had only medical treatment. In order to compare both groups' quantitative data, the analysis was performed in Statistica® software using Mann Whitney's non-parametric test. The analysis of association between the quantitative variables was performed through the Chi-Square test at 5% (p > 0.05) significance level. RESULTS: We observed that 60.6% of patients who underwent physical therapy treatment and medical treatment had the urinary incontinence symptoms decreased or completely cured, while 80% of women belonging to the medical treatmen only-group underwent surgery. CONCLUSION: Thus, we conclude that physical therapy is essential in treatment protocols of urinary incontinence outpatient clinics and to prevent surgery.INTRODUÇÃO: A incontinência urinária afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, apresenta um grande impacto na qualidade de vida, afetando a vida social, doméstica, profissional e sexual, independente da idade. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia do tratamento fisioterapêutico em mulheres atendidas pelo serviço de Uroginecologia do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. MÉTODO: Foram avaliadas retrospectivamente 65 prontuários de pacientes com diagnóstico de incontinência urinária atendidos entre novembro 2005 e novembro de 2006. A fim de ter seus dados analisados, as pacientes foram divididos em dois grupos: grupo MF, formado por pacientes submetidas a tratamento médico e fisioterapêutico e grupo M, que submeterem-se à tratamento médico. A análise foi realizada no programa Statistica®, por meio de teste não paramétrico de Mainn Withney, para a comparação dos dados quantitativos entre os dois grupos. Para a análise da associação entre as variáveis quantitativas foi utilizado o teste Qui-Quadrado, adotando-se nível de significância de 5% (p > 0,05). RESULTADOS: Observou-se que 60,6% das pacientes que realizaram o tratamento fisioterapêutico em associação ao tratamento médico obtiveram diminuição ou melhora total dos sintomas da incontinência urinária. Enquanto que 80% das mulheres do grupo que realizou tratamento médico foram submetidas à intervenção cirúrgica. CONCLUSÃO: Portanto, concluí-se que o tratamento fisioterapêutico é parte importante nos protocolos de tratamentos nos ambulatórios de Incontinência Urinária e medida preventiva para intervenção cirúrgica

    Pain relief in women with osteoporosis after a physical activity program

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    This paper aimed at evaluating the effect of a physical activity program onto the level of pain as perceived by women with osteoporosis. Fifteen women (mean age 59±7.6 years old) with bone-densitometry diagnosis of lumbar osteoporosis took part in the study; they all took analgesics at least thrice a week in the month prior to the study. Pain was assessed by questions extracted from the Osteoporosis Assessment Questionnaire both before and after the program; scores ranged from 0 (no pain) to 10 (pain everyday). The program consisted of walking, lower and upper limb free exercises, massage, and relaxation, twice a week, during 28 weeks. Data were statistically analysed. A significant decrease in pain was found after the program (from 7.33±3.05 to 4.17±2.61, p=0,0007), and a lesser use of analgesics was reported. These results suggest that the program of physical activity brought pain relief, thus contributing to improve quality of life of women with osteoporosis.Este estudo teve por objetivo avaliar a dor e o consumo de analgésicos em mulheres com osteoporose, após a realização de um programa de atividade física. Participaram do estudo 15 mulheres com média de idade 59±7,6 anos, com diagnóstico densitométrico em L2-L4 de osteoporose e que haviam feito uso de analgésicos para dorsalgia pelo menos três vezes por semana no mês precedente à avaliação inicial. A dor foi avaliada por questões extraídas do Osteoporosis Assessment Questionnaire, aplicadas antes e após um programa de atividade física; o escore variou de 0 (melhor, sem dor) a 10 (pior, dor diária). O programa, que consistiu em caminhadas, exercícios livres de membros superiores e inferiores e relaxamento, foi realizado duas vezes por semana durante 28 semanas consecutivas. Os dados foram tratados estatisticamente. Comparando-se as pontuações obtidas, a dor apresentou uma diminuição significativa entre a avaliação inicial (7,33±3,05) e final (4,17±2,61, p=0,0007). Observou-se também uma redução no consumo de analgésicos. Esses resultados sugerem que o programa de atividade física foi efetivo para a diminuição da dor, contribuindo para a melhora da qualidade de vida das mulheres com osteoporose.UFSCar FT PPGUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, ISS, SantosSciEL
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